Considerando a relevância do aleitamento materno para a melhoria dos indicadores de saúde, teve-se como objetivo investigar, na literatura, as influências da auriculoterapia no aleitamento materno. De acordo com o método proposto pelo Joanna Briggs Institute, foi realizada uma revisão de escopo. As bases eletrônicas utilizadas foram: PubMed; BVS - BIREME; CINAHL; SCOPUS; Web of Science; EMBASE e Google Acadêmico. Foram incluídos estudos de diferentes métodos, publicados em Português, Inglês ou Espanhol, sem limitação de data de publicação, abordando estudos sobre auriculoterapia no contexto do aleitamento materno. Foram selecionados inicialmente pela leitura dos títulos e resumos, depois pela leitura na íntegra. Por se tratar de revisão de literatura, não foi necessário solicitar aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Esse projeto se vincula a tecnologias para Qualidade de Vida em saúde e tecnologias assistivas. Resultados: Foram identificados 36 estudos, cuja publicação ocorreu entre 1985 e outubro de 2020. Considerando os critérios de inclusão, a amostra final foi composta por seis artigos. Quanto ao método, foram duas revisões sistemáticas, um relato de caso, um estudo de método misto quanti-qualitativo, um caso-controle e um ensaio clínico randomizado. Conclusão: A literatura aponta que a auriculoterapia pode auxiliar na produção de leite, no prolongamento do aleitamento materno, bem como levar a maiores índices de prolactina sérica. Dessa forma, o baixo custo, a ausência de efeitos nocivos ou colaterais e a facilidade de administração dessa prática fomentam o seu uso como uma das estratégias para auxiliar lactantes durante o processo de amamentação. Contudo, considera-se que os métodos utilizados nos trabalhos avaliados precisam ser aprimorados a fim de aumentar o rigor dos resultados encontrados e direcionar a prática clínica.