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Fatores de risco para óbito neonatal precoce em recém-nascidos de baixo peso de mães adolescentes

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dc.contributor.advisor
dc.contributor.advisor Peraçoli, José Carlos [UNESP]
dc.contributor.advisor Rugolo, Ligia Maria de Souza Suppo [UNESP]
dc.contributor.author Moreira Neto, Artur da Rocha [UNESP]
dc.date.accessioned 2020-01-09T19:49:19Z
dc.date.available 2020-01-09T19:49:19Z
dc.date.issued 2019-01-16
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/11449/191315
dc.description O aumento do número de adolescentes sexualmente ativas implica no aumento da proporção de gravidez nessa faixa etária, sendo considerado um problema de Saúde Pública – principalmente nos países de baixa e média renda, pois, além dos efeitos na saúde e no status social dessas mulheres, acarreta prejuízo na condição dos recém-nascidos, caracterizado por aumento da frequência de prematuridade, baixo peso ao nascer, restrição de crescimento fetal e sofrimento fetal agudo. Entre os determinantes associados à morte neonatal precoce estão a prematuridade, o baixo peso ao nascer e intercorrências na gestação e parto. Objetivo: Identificar se existem diferençam entre as taxas de óbito neonatal precoce de recém-nascidos baixo peso (RNBP) de mães adolescentes, estratificadas em precoce (10 a 15 anos) e tardia (16 a 19 anos). Sujeitos e métodos: Desenvolveu-se estudo prospectivo de coorte envolvendo RNBP de mães adolescentes que tiveram assistência ao parto em três maternidades do Distrito Federal entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014. O número de puérperas do grupo controle (idade superior a 19 anos) foi o dobro do número de puérperas adolescentes. Foram excluídas as gestações múltiplas e as que evoluíram com óbito fetal. Os dados foram obtidos das respostas de um questionário aplicado nas primeiras 48 horas de puerpério e da Gerência de Informação e Análise de Situações de Saúde – GIASS/DIVEP/SVS/SES-DF. Para análise dos resultados foi construído banco de dados e através do programa de análise estatística SPSS 22.0 se determinou as associações entre variáveis, considerando-se significativo quando p<0,05. Resultados: A análise dos dados demográficos e socioeconômicos da população estudada, quando comparadas puérperas adolescentes e adultas, mostra menor taxa de puérperas adolescentes brancas (18,0% vs 24,7%); maior taxa de puérperas adolescentes solteiras (41,7% vs 23,5%) e maior taxa de puérperas adolescentes com renda familiar de até dois salários mínimos (86,5% vs 61,1%), não havendo nestes parâmetros diferença entre adolescentes precoces e tardias. Comparadas com puérperas adultas, as adolescentes apresentam menor grau de escolaridade (82,7% vs 48,4%), não havendo diferença entre adolescentes precoces e tardias; se assemelham quanto a taxa de ocupação “do lar” (38,6% vs 46,5%), havendo menor taxa entre adolescentes precoces (23,7%) quando comparadas com adolescentes tardias (41,8%) e adultas (46,5%); apresentam maior taxa de estudantes (50,9% vs 5,7%), sendo a maior taxa entre adolescentes precoces (74,2%); menor taxa de inserção no mercado de trabalho (10,6% vs 47,8%), sendo a menor taxa entre adolescentes precoces quando comparas com tardias. Os dados sobre o perfil de estilo de vida da população revelam que, entre as puérperas adolescentes existe maior frequência de casos de gestação durante a adolescência na família (33,8% vs 20,4%); menor taxa de uso de contraceptivo (24,8% vs 37,0%) e de desejo pela atual gestação (29,8% vs 50,2%), não havendo nestes parâmetros diferença entre adolescentes precoces e tardias. As duas populações (adolescentes e adultas) apresentaram taxas semelhantes de tabagismo (10,6% vs 11,1%), de consumo de álcool (15,7% vs 17,0%) e de consumo de droga ilícita (1,7% vs 1,3%) durante a gestação, não havendo diferença entre adolescente precoce e tardia. Entre as características clínicas da população estudada, a análise do IMC mostra maior taxa de baixo peso (13,7% vs 5,6%) entre as puérperas adolescentes, sem diferença entre adolescente precoce (16,5%) e tardia (13,1%). Entre as intercorrências clínicas houve maior taxa de anemia (4,0% vs 1,7%) e infecção do trato urinário (11,5% vs 6,7%) entre as puérperas adolescentes e de síndromes hipertensivas entre as puérperas adultas (6,5% vs 18,9%). Não houve diferença significativa do risco relativo de óbito neonatal e de outras complicações neonatais, determinado entre puérperas adolescentes precoces e puérperas adultas e entre puérperas adolescentes tardias e puérperas adultas. Conclusão: embora o grupo de gestantes adolescentes apresente várias situações demográficas, socioeconômicas, de estilo de vida, assim como características clínicas e obstétricas desfavoráveis em relação ao grupo controle (adultas), as características clínicas dos recém-nascidos e o desfecho neonatal (óbito neonatal precoce) não diferenciou os grupos de adolescentes do grupo de adultas. O mesmo se verificou entre os grupos de adolescentes precoces e tardias. pt
dc.description.sponsorship não teve financiamento
dc.format impresso pt
dc.language.iso por
dc.subject Gestação pt
dc.subject Adolescência precoce e tardia pt
dc.subject Recém-nascido baixo peso pt
dc.subject Óbito neonatal precoce pt
dc.subject Mortalidade perinatal
dc.title Fatores de risco para óbito neonatal precoce em recém-nascidos de baixo peso de mães adolescentes pt
dc.type Dado de pesquisa
dc.identifier.doi Não possui
dc.rights.holder Não tem pt


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